terça-feira, 17 de abril de 2007

O pássaro


Pássaro negro fazendo em mim vida
Cobrindo um semblante suado
E o corpo trêmulo, pálido
Corteja-te também,pássaro, desta bebida

Voe para bem longe deste horizonte
Embriagado, tonto de pecado
Cubras suas asas em minha fronte
E numa virgem vadia e num anjo excomungado

E logo o pássaro negro cairia despenado
Caindo lentamente sobre o fúnebre calvário
Oh!Que Deus tenha dó deste pássaro exilado

Ninguém para contemplar o ser solitário
Tão jovem, tão embriagado
Oh!Que Deus tenha dó deste pássaro exilado.

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