sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A poesia me mata

A poesia é aquela que me mata a cada palavra:

Me mata de pergunta
Me mata de loucura
Me mata de paixão
Me mata então de prazer

E se for pra morrer assim em cada palavra lida, dita
Que eu morra, caro leitor!
Não há morte mais linda que essa pra se morrer todo o dia.

sábado, 13 de outubro de 2012

Festa

meu prazer é de amar o incomum
sentir na pele o toque [do] diferente
cheirar o desconhecido
que quanto mais vai entrando nas minhas entranhas
a sede por essas sensações me desdobram em fogos de artifício.

podem ser um, dois, três ou vinte
mas que me sejam
mas que me estejam
mas que me desejam, amor

se são [n]os pupilos que eu mais me sinto
não posso querer nada além
do que brincar na gangorra
de pega-pega
o horizonte
e eu


não posso querer nada além
dessa sede que me desdobra em fogos de artifício.