domingo, 29 de abril de 2007


Na nossa vergonha mútua ,escondemos nossos olhos para cegá-los da verdade.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Então,
Eu te deixo...

Amar - somente a mim
Você me deixa...


Fazê-lo feliz?

Eu te abandono...
no meu profundo amor
Você me abandona...
(verso em branco)


Não sei fazer versos,
Não sei fazer rimas,
Não sou poeta,
Não tenho coesão nestas linhas.
Eu perco tempo..
tentanto algo de impacto e perfeito;
E somente o que consigo pensar em escrever
É que eu te amo sempre e o sempre -

(Mesmo assim não saiu bem como eu queria)

Inverno


Atrás das montanhas quentes

sobre os campos de trigo árduo

A neve caia...

Tristemente

Eu

logo desabaria

Junto a ela

Congelando-me

Esquecendo-me

Porque eu chegaria

até a li

O doce inverno

que crescia aqui dentro

Fantasma da meia-noite

Oh meu querido
Esta noite será diferente de todas as outras
Não beberei do mais doce vinho,
Nem usarei do seu veneno
Que tanto me entorpecera
Quantas noites perdi lá fora
Esperando para que tu me amastes...
Sou rainha da solidão
E alvo destes toques
Tão almejados por nosso desejo carnal.
(Serão meus sentimentos tão desprezíveis)
Minha doce criança pecadora
Tu sabes que sempre digo isso
Tu sabes que sempre hei de fazer novamente
São as vozes do seus espíritos
Que vêm pela manhã
Dizendo-me para te perdoar.
E, pela noite, o vento sopra,
Bate a minha face
Sussurrando suas palavras que me cativam
Serei sua mais uma vez...
Tocando-me com sua pele fria e mórbida
Leva-me aonde tu descansas
Eu não posso vagar
Como um corpo sem alma
enquanto espero a ti na minha cama
(O tempo passando...)
Agora, leva-me aonde tu descansas
Encostes os teus dedos sobre meu pescoço
Até que eu não consiga
Obter um último respiro ofegante
Agora,carrega-me em teus braços
O meu corpo vazio
Leva-me aonde tu descansas
Nós seremos uma só alma
Rosas brancas jogadas sobre nossa lar
Lágrimas como gota de chuva
Caem sobre nosso lugar
Oh meu querido!
Tenho a teu tempo todo
Tenho a teus sentidos e reflexos
Teu a tenho corpo
E nada me importa mais!

Questão de estética

Eu assistia à eterna discussão
de uns que querem a Forma e outros a Idéia,
mas a minh'alma, inteiramente alheia
cismava numa íntima visão.

Cismava em ti... Pensava na expressãodo
teu lânguido olhar, que em nós ateia
um rasto de volúpia e em cada veia
coa as lavas ardentes da paixão.

Pensava no teu corpo, maravilhacomo
igual certamente outra não brilha,
e lembrei - argumento capital -

que não tens, animando-te o portento
da imperecível Forma triunfal,
nem um nobre e sublime pensamento!

(Pecados, 1889.)
Medeiros de Albuquerque

Linhas sobre cerveja

Cheio de espuma e âmbar misturados
Esvaziarei este copo novamente
Visões as mais hilariantes embarafustam
Pela alcova de meu cérebro
Pensamentos os mais curiosos fantasias as mais extravagantes
Ganham vida e se dissipam;
O que me importa o passar das horas?
Hoje estou tomando cerveja.

Edgar Allan Poe
Mesmo se o Sol se negar a brilhar
Eu ainda vou estar te amando
Mesmo se o mar engolir a terra
Ainda vai existir "eu e você"

Fico feliz por ter dado meu coração
A uma mulher que me completa,
Ter tido inspirações pensando em você,
Passar dias de chuva nos teus braços

Tento imaginar, se não estivesse com você
Me vejo em negação por pensar na situação,
uma escuridão, um frio na minha mente

Obrigado, por ser minha felicidade verdadeira
as vezes eu sinto que a eternidade é pouco
para escrever aquilo que eu sinto

F.

terça-feira, 17 de abril de 2007

O pássaro


Pássaro negro fazendo em mim vida
Cobrindo um semblante suado
E o corpo trêmulo, pálido
Corteja-te também,pássaro, desta bebida

Voe para bem longe deste horizonte
Embriagado, tonto de pecado
Cubras suas asas em minha fronte
E numa virgem vadia e num anjo excomungado

E logo o pássaro negro cairia despenado
Caindo lentamente sobre o fúnebre calvário
Oh!Que Deus tenha dó deste pássaro exilado

Ninguém para contemplar o ser solitário
Tão jovem, tão embriagado
Oh!Que Deus tenha dó deste pássaro exilado.

Brisa


Criei-te sob o vento
E tu ainda insistes a me tocar
Nesta face feita ao pranto
Pranto deste Mar
Levai-nos ao fogo por debaixo deste Mar
Não me questiones sobre os traços
Que da morte hoje recebi
Os demônios carregam-nos em vosso braços
Tira-me a vida, ó Brisa deste Mar!
Não me questiones sobre os traços
Que da morte hoje recebi
Que prazeres na vida
Posso eu viver,
Se nem esta que vos falo
Tenho prazer em ter?
Carrega minha solene vida,
ó Brisa do amanhecer!

Esdrúxulo

Tomando a bebida vermelha carmesim
Eu recordo das suas palavras
Quando longe estivera de mim
Tu fizeste de mim anjo da luxúria
Deslizaste em meu corpo
Como água em um banho de chuva

mudos progressadores do amor nós somos
A mesma mulher que te arranhaste - e lhe dá o prazer
É a mesma mulher que te provocara dor
A noite passara tão rápida...
Eos, o amanhecer não nos comove mais
Não nos traga esse desprazer

(Sereno homem vagabundo)
Não saia do meu divã
garanto-lhe meu corpo
E tu garantirás sua dor
escrevamos, todos os dias,
Aquilo que até hoje traçamos:
Esdrúxulo amor.

Soturna embriaguez

Beba mais um pouco de licor
Esqueça aquela que uma dia existira para ti
Olha esta que te acaricia
Esta agora que te chama de amor
(E mesmo por todo meu desejo de sufocá-la)
Beija-a como nunca beijara outra

Tu fora o sonho mais real que já pudera ter
Mas desfeito entre os raios do Sol
Desfeito num só dia, numa só noite
(Símbolo)

Meu rosto marcado
Eu vivi para ti, querido
E hoje, não sorrio mais
Não respiro mais
ó Deus!
Para qualquer lugar que Tu tenhas me concebido
É melhor do que está entre as coisas mais vivas da terra.
E hoje,não vivo mais

Beba mais um pouco de licor
Eu não estarei aqui esta noite.




  • 04 de janeiro de 2007 - antes da viagem de férias...

terça-feira, 10 de abril de 2007

Medo

Meu medo...hoje ele está aqui de novo

Fazendo-me lembrar das coisas daquele dia

Fazendo-me cair em delírio

Meu medo...até você; medo

De te soltar;largar-te; libertar-te;

Medo deste escuro que te esconde

Medo deste silêncio que te cala

Medo deste medo que cai sobre mim

Meu medo em vão; não por hoje

Meu medo...guardado aqui dentro

Medo- não medo mais; seu abraço

Medo- não medo mais; seu beijo

Medo- não medo mais; você aqui

Meu medo...que pesa em mim

Meu medo deste medo que cai sobre mim

Medo deste escuro quando um dia esconder-te

Medo deste silêncio quando um dia calar-te

Medo- muito medo- em te perder;