terça-feira, 17 de abril de 2007

Brisa


Criei-te sob o vento
E tu ainda insistes a me tocar
Nesta face feita ao pranto
Pranto deste Mar
Levai-nos ao fogo por debaixo deste Mar
Não me questiones sobre os traços
Que da morte hoje recebi
Os demônios carregam-nos em vosso braços
Tira-me a vida, ó Brisa deste Mar!
Não me questiones sobre os traços
Que da morte hoje recebi
Que prazeres na vida
Posso eu viver,
Se nem esta que vos falo
Tenho prazer em ter?
Carrega minha solene vida,
ó Brisa do amanhecer!

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