sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Então é isso, agora é você aí e eu BEM lá. Mas antes de sair de cena, deixa-me te perguntar: o que eu faço com todo esse amor que mal cabe em mim? Enfio no cu? Dôo pra outro alguém que tiver interesse? Mas o que esse alguém vai fazer com esse amor que não é e nunca será dele? Enfia no cu também? Tô pensando aqui... acho que vou te mandar pelo correiro ou email que é mais rápido. Daqui uns dias chega aí, ok? Só preciso estabilizar a conexão da internet que desde da madrugada o servidor não é encontrado. Eu te disse, lhe perguntei mil vezes, mas você insistia, tinha CERTEZA que ela era... era... duradoura, que nunca saía do ar. Liga pro SAC(o)!
Antes de realmente sairmos de cena, queria te pedir uma coisa: não se perca de mim! Eu peço mesmo sabendo que vai se perder.

Enfim. En fim.

O meu ponto está chegando, vou descer.
Fica bem.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Be happy

Ninguém pode ser feliz o tempo todo. Nem mesmo você. Nem mesmo Deus deva ser feliz.
Be happy - era a música. A luz era fraca, mas era luz, brotando de não sei onde, de mim talvez.
As maçãs do rosto apagado. Os dedos roçavam-nas. Be happy - era a música.
Não conseguia sair daquela prisão onde a si mesma colocou. Havia borboletas do lado de fora. De todas as cores: azul, vermelha, amarela, verde, rosa, marrom acinzentado. OH GOSH! Arraste para esse mundo em que se cantam as cores.
Be happy Be happy Be happy cantou assim, cantaram assim, cantei assim (?). Era a música, era a música, era a musica (?).
Eamúsicafundiaaos-o-m-d-o-t-e-c-l-a-d-o-b-e-h-a-p-p-y- eu não conseguia ouvir, ou/vir, ou/v/ir.
Como ser feliz assim o tempo todo?
Ninguém é feliz o tempo todo!
Nem mesmo você.
Nem mesmo Deus.

Be happy - era a música. Not me, baby.