terça-feira, 26 de junho de 2012

Black sun___wont come?

Penso em você, nas gostas de suor, em mim, em você, eu penso. Pensava Maria. Não sabia da consciência de si da sua façanha de pensar. Era extremamente a sanidade que tentava manter em si, mas agora não. Maria segurou  as mãos de Vênus masculinas sangrias naquele dia depois daquela noite. E se perdeu.
- Sol negro não virá? Suas mãos nos ombros deslizando. Não era Sol negro, era luz apagada que se fazia roxa naquele teto feio por que o teto assim? Mas não se importou. Não se importaram. Naquele escuro, fundiu-se a(s) pele(s) na parede com pano preto.
- Vou pegar sua mão. Era João nos seus pensamentos. Naquele instante não se pensava nas consequências {Pourquoi renoncer à un présent et peut-être à un futur à cause du passé? tu parle français (?)}. Havia uma luz escura que ia breu e seguia no céu azul marinho naqueles caminhos sujos. pés e passos pés e passos nas poças no chão. Davam continuidade. joão.
Nesses caminhos tinham plantas, flor(es), sobretudo, até então anônima(s). ocultadas num quadro de Monet ou Van Gogh. Podia isso? Podia. Maria estava encantada por plantas nas palavras suaves. Ingênua(s). Nem  se pensou em erva daninha - que é planta também.
Não pensou em ninguém naquela pouca luminosidade, na chuva lá fora, no barulho (dela). Pensou nas gotas de suor, nos respiros, nas saliências, nas razões, na rapidez..
Olhos. Olho. Olho, Olhos.
Maria, ao olhar no olho co'olho, percebeu que essa consciência de sobre si, era só dela mesmo. Suas formas redondas substituíram tudo o que ela pensou pensava pensa. Ela pensa. Maria pensa! Embora tudo tivesse sido delicioso como um bolo de chocolate, João rastreava somente a pele e as entranhas molhadas de Maria. Sim, ela cheirava tão bem mesmo às 5 da manhã. Mas ela pensava e via a farsa na olheira mentirosa de João.
Ela não tinha perdido a noite. Maria reviveu aqueles caminhos de tantas outras vezes Joões. Ela lembrou mais uma vez aquilo de que nunca se esquece e nunca lembram João, Lucas, Thiago, José: ela pensa sob sobre o corpo que a genética formou. Ela pensa em todos os momentos (que se esquece de estarem seus miolos dentro da caixa pendurada sobre as tribos de células).
Maria pensa, Maria corpórea em seu desejo próprio, Maria é feliz.

Nenhum comentário: