sexta-feira, 4 de outubro de 2013

le jeu du français

Quand les étés viennent, je sens ma peau vous desirer chaque plus fois. Venez-moi, mon amour. Tout les soirs, mon coucou. Je suis ici avec vous parmi mes doigts.

domingo, 16 de dezembro de 2012

A coceira no hímen da Aninha

"Coceira no hímen". Não me lembro das exatas palavras, mas toda vez que lia isso da Aninha, achava que ela devia procurar um ginecologista e tratar da sua candidíase rápido......... Até o dia que eu acordei com uma coceira no hímen. Pensei "ô porra, será que a candidíase da Aninha tinha passado pra mim? Mas eu nem dormi com ela àquela noite! Será que a porra da candidíase se pega agora também por contato com um livro?". Peguei o espelhinho:  Tudo limpo, como o dia anterior. Mas  o hímen continuava e a coceira não parava mas a coceira continuava e meu hímen não parava mas meu coceira não continuava e o hímen parava mas o hímen meu coceira continuava não parava e continuava e continuava e não parava e não parava Me vi ali com quase todos os dedos da mão direita dentro de mim. Como era boa aquela sensação! Aí então que o hímen continuava e a coceira não parava cada vez mais forte cada vez mais forte cadavemaifortecavmafó...... Pronto! Peguei o espelhinho de novo e dava pra ver que um mar branco se apossou de mim e a coceira no hímen finalmente parou. Fiquei feliz por saber que não era candidíase.

Às sete tudo começa


As costas na cama. Os flashbacks na cabeça. Era você. Eu não dormia desde então.  De repente, senti um calor subindo. Respiração ofegante. Excitação das células por toda a minha pele. Da cabeça aos pés. Levantei. Fui vomitar. Já eram quase sete horas da manhã. Meu vizinho já fazia o café da manhã. Voltei. Dormi. E o sol se abriu.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Até quando a madrugada


Abri os olhos e estava eu ali entrelaçada. Foram momentos intensos, profundos, eu desejei você naquele corpo ali em cima de mim. Mas me doeu. Não era seu cheiro, amor. Não era. Não era a sua língua. A nossa língua. Eu não pude dormir, ele não me deixava dormir. Eu não podia. Tinham lentes. Mas ainda sim eu vi o Rio, atravessada em uma montanha-russa. E não era você. Eu me divertia. E não era você, amor. Cadê você?

Eu te odeio.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A poesia me mata

A poesia é aquela que me mata a cada palavra:

Me mata de pergunta
Me mata de loucura
Me mata de paixão
Me mata então de prazer

E se for pra morrer assim em cada palavra lida, dita
Que eu morra, caro leitor!
Não há morte mais linda que essa pra se morrer todo o dia.

sábado, 13 de outubro de 2012

Festa

meu prazer é de amar o incomum
sentir na pele o toque [do] diferente
cheirar o desconhecido
que quanto mais vai entrando nas minhas entranhas
a sede por essas sensações me desdobram em fogos de artifício.

podem ser um, dois, três ou vinte
mas que me sejam
mas que me estejam
mas que me desejam, amor

se são [n]os pupilos que eu mais me sinto
não posso querer nada além
do que brincar na gangorra
de pega-pega
o horizonte
e eu


não posso querer nada além
dessa sede que me desdobra em fogos de artifício.


quarta-feira, 25 de julho de 2012

Dilema da vida

A gente sempre acha que é forte pra dizer as palavras que só a gente sabe quando tá no banheiro conversando consigo mesmo sobre aquelas coisas que nunca vão sair daquele banho de água quente gostosa. And let the moment slips away...

Então ela ia fazer errado de novo, mesmo sabendo das velhas consequências. Pensou que era forte - e era, só que da cara pro mundo. Por dentro era um h e a r t o f g l a s s tentando segurar os caquinhos que ali ainda conseguiram ficar. Ela sabia de tudo tudo que ia acontecer e ela nem prevê futuro, cê acredita? E por que persistir no erro? Isso era amor ou obsessão? Talvez fosse amor mesmo, mas sem paixão, sem querer voltar nos caminhos primórdios. Mas o que era mesmo também é porque ela gostava de ver que ele ia errar de novo, como já fez tantas vezes ali na carne dela. E assim ela poderia jogar na cara dele tudo de novo pra ele pedir desculpas que nem sabe o quê. Pedir desculpas? Ele? Ela é a que mais se deve desculpas por permitir os erros, as dores, os choros ocasionais e involuntários por dentro. Ninguém a mais machucou do que ela mesmo. VADIA.

sábado, 30 de junho de 2012

DoRoteia é Uare GnomiS

                          novembro/2011
Tento te transformar em arte
      por não poder te transformar
em um pouco meu


terça-feira, 26 de junho de 2012

Black sun___wont come?

Penso em você, nas gostas de suor, em mim, em você, eu penso. Pensava Maria. Não sabia da consciência de si da sua façanha de pensar. Era extremamente a sanidade que tentava manter em si, mas agora não. Maria segurou  as mãos de Vênus masculinas sangrias naquele dia depois daquela noite. E se perdeu.
- Sol negro não virá? Suas mãos nos ombros deslizando. Não era Sol negro, era luz apagada que se fazia roxa naquele teto feio por que o teto assim? Mas não se importou. Não se importaram. Naquele escuro, fundiu-se a(s) pele(s) na parede com pano preto.
- Vou pegar sua mão. Era João nos seus pensamentos. Naquele instante não se pensava nas consequências {Pourquoi renoncer à un présent et peut-être à un futur à cause du passé? tu parle français (?)}. Havia uma luz escura que ia breu e seguia no céu azul marinho naqueles caminhos sujos. pés e passos pés e passos nas poças no chão. Davam continuidade. joão.
Nesses caminhos tinham plantas, flor(es), sobretudo, até então anônima(s). ocultadas num quadro de Monet ou Van Gogh. Podia isso? Podia. Maria estava encantada por plantas nas palavras suaves. Ingênua(s). Nem  se pensou em erva daninha - que é planta também.
Não pensou em ninguém naquela pouca luminosidade, na chuva lá fora, no barulho (dela). Pensou nas gotas de suor, nos respiros, nas saliências, nas razões, na rapidez..
Olhos. Olho. Olho, Olhos.
Maria, ao olhar no olho co'olho, percebeu que essa consciência de sobre si, era só dela mesmo. Suas formas redondas substituíram tudo o que ela pensou pensava pensa. Ela pensa. Maria pensa! Embora tudo tivesse sido delicioso como um bolo de chocolate, João rastreava somente a pele e as entranhas molhadas de Maria. Sim, ela cheirava tão bem mesmo às 5 da manhã. Mas ela pensava e via a farsa na olheira mentirosa de João.
Ela não tinha perdido a noite. Maria reviveu aqueles caminhos de tantas outras vezes Joões. Ela lembrou mais uma vez aquilo de que nunca se esquece e nunca lembram João, Lucas, Thiago, José: ela pensa sob sobre o corpo que a genética formou. Ela pensa em todos os momentos (que se esquece de estarem seus miolos dentro da caixa pendurada sobre as tribos de células).
Maria pensa, Maria corpórea em seu desejo próprio, Maria é feliz.

sábado, 2 de junho de 2012

reféns


... não era bom começar daqui. mas o que era bom até aqui nessa semana? Teve minhas vontades na sua ingenuidade. e por sorte você falava comigo (porque eu não tinha coragem de entrar nos seus olhos) e crescia essa vontade em você de ver você de escutar você de você. engraçado que sempre nossos olhos se cruzavam naquele cheiro de comida de hospital - acho que você me reconhecia na rua - e eu cruzei naquele noite com os olhos errados tão certos eu achei na verdade pra aquele momento. você estava ali naqueles caminhares no breu. era você não te vi não te via eu te vi você falou comigo e não era é seu dever. FOI AÍ que se tem um bom(?) começar - não sei se era bom - então minha carne moída de segunda-feira tinha outro sabor quando eu via teus olhos. não quero não posso paixão. Porque. teu olhar de aproximação me tonteava até eu cair na minha realidade: era eu quem te queria e não o contrário.

domingo, 13 de maio de 2012

Correspondências II

essa nuvem rosa
     [me faz pensar nas dores:
     pretas.]
(N)o céu azul-marinho logo ali
você no ponto vermelho]
                                                        [e eu nas páginas brancas

Correspondências I

eu estive aí
eu sou o caos
  Aqui
encontra-se a
  harmonia pacífica
         dos elos circulares
está nos seus braços
eu estive aqui
você esteve em mim
Olhos fechados.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O tempo

Como ir assim de encontro às regras mesmo prevendo o resultado?
Negar, lutar, relutar e , no final, doer por continuar a sentir o que agora deveria ser jogado no lixo.
Eram seis horas da noite, mas poderiam ser seis horas da manhã. Olhava aquele imenso tempo rodando na parede. Esfregava lentamente e bruscamente a mão direita no rosto. A mão cuja bondade feita foi abocanhada pela ingratidão. Eram seis horas da noite. Hora da janta, hora das filas, hora das partidas.
Era um dia lindo, então por que de tudo isso? Por que esse nó, esse choro guardado dentro deste sorriso tão sincero? Os olhos através de vidros. Muitos.
Era um dia lindo. Aliás. todos os dias têm sido bonitos. Eram dias corrompidos talvez. Já se passaram horas, dias, semanas, meses e nada. Sempre ali presente a vontade daquele abraço, daquele beijo, daquele calor. Sempre ali. Sempre o mesmo. Mas a cara virava para esquerda e sentia vontade de vomitar. Foram dias negros. Não nublados ou com chuva ou tempestades, mas NEGROS. Era um querer estar ali e não querer estar ali. É um querer estar e não querer estar. O mais novo carma.
Mas era um dia lindo. Eram seis horas. Muitos olhos. muitos vidros, muitas pernas, muita fumaça misturada ao cheiro de jantar, do suor, de good bye, darling. Tudo corria bem. Era só mais um dia em que se pára pra pensar o que não se devia ser pensado porque aí vinham os nós, os choros guardados (que continuariam aí) e os sorrisos.
A moça é bonita. Dentro fora fora dentro dentro fora fora dentro dentro fora fora dentro dentro fora fora dentro dentro fora fora dentro. Todos sabem. E ela sabe que aquela vontade ali presente é para sempre. E dói.
Mas era um dia lindo...

quinta-feira, 31 de março de 2011

Tapa bueiro

Cague este teu coração imundo
Inundado de ódio e rancor
Mostra o teu real ser vagabundo
que um dia teve tanto amor

Fuma o teu fumo da demência
que te fede o cabelo com cheiro de bueiro
embora eu goste disso em excelência
O fumo sujo do teu gosto verdadeiro

Não me confunda com as piranhas do teu Rio
Não tenho beijos falsos assim
Pra te dar,
Fecha os olhos, menino, é noite de cio
Você tem aquilo o que cativa de mim
Hoje eu não vou brincar de ser seu par


sábado, 26 de fevereiro de 2011

Estação Maldita

Por que parou de chover quando cheguei? Mas parei de chover. Eu ontem cabia num guarda-chuvinha que florescia em luto. Os pingos, cada vez maiores, molhavam meus pezinhos. É óbvio. Um pequeno ponto em sua total dimensão não pôde mais se esconder dentro de si, que era uma imensidão de degradê azul. Veja bem: era.
O inverno não acabou, não é mesmo? Eu acho que é essa primavera (doida varrida) que ao invés de dar flores só me tem trazido tempestades. Nem uma garoazinha pelo menos, hein?! Cansa.
Foi exaustivo. Os olhos vermelhos e um óculos de Sol no tempo nublado. Não olhe assim. Nem queira ver o que há por trás destas lentes. Já viu olhos maquilados de uma madrugada fria e senseless? Nem queira ver! Bem que papai me disse: nenhum deles cuida do jardim o tempo todo. Uma hora ele há de morrer. É a primavera, eu disse. Só desejam-no, o jardim, nessa época e depois morrem todos juntos com ela. Mas devem(m) ser a(s) prima(s) Vera também. São tantas... pisoteiam as flores, arrancam-nas sem nem ao menos querer saber os nomes. E todas têm (e muito mais que isso, aliás).
Por falar em flores...
Elas estão cada vez mais escassas. Umas tão bonitas, cheia de cores, mas não cheiram. Ou pior ainda, são de plás-ti-co. Isso mesmo. Tão superficiais, meodeos. Tem gente que gosta. Já as outras, as verdadeiras, nem tão bonitas, quando cheiradas lhe deixam em suprema admiração. E são dessas que eu tenho visto sendo mortas. Pobrezinhas. Mas é como eu disse, essa tal de Primavera ou Prima Vera ou, vou te contar. E agora tem essa do plástico.
Mas me fofocaram agora hápouco: é o Seu Aquecimento Global que está fazendo a cabeça da dona Primavera. Está fazendo cegar os olhos e entrister os jardins.
E eu sou um jardim no meio disso tudo.
É.

Maldito

Sônia Sônia Sônia
não é
nem mesmo em minha cabeça insana
(cheia de pensamentos)
conseguiria ficar de pé
É raiva, soco, louco
Luz batendo teclado acendendo
Sônia Sônia Sônia
não é
Ta Ta Ta Ta Ta
desejo concedo
a quem tirar ela do meu pé
até! Não é!
Olho aberto
noite toda é certo
só não é o não é

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Então é isso, agora é você aí e eu BEM lá. Mas antes de sair de cena, deixa-me te perguntar: o que eu faço com todo esse amor que mal cabe em mim? Enfio no cu? Dôo pra outro alguém que tiver interesse? Mas o que esse alguém vai fazer com esse amor que não é e nunca será dele? Enfia no cu também? Tô pensando aqui... acho que vou te mandar pelo correiro ou email que é mais rápido. Daqui uns dias chega aí, ok? Só preciso estabilizar a conexão da internet que desde da madrugada o servidor não é encontrado. Eu te disse, lhe perguntei mil vezes, mas você insistia, tinha CERTEZA que ela era... era... duradoura, que nunca saía do ar. Liga pro SAC(o)!
Antes de realmente sairmos de cena, queria te pedir uma coisa: não se perca de mim! Eu peço mesmo sabendo que vai se perder.

Enfim. En fim.

O meu ponto está chegando, vou descer.
Fica bem.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Be happy

Ninguém pode ser feliz o tempo todo. Nem mesmo você. Nem mesmo Deus deva ser feliz.
Be happy - era a música. A luz era fraca, mas era luz, brotando de não sei onde, de mim talvez.
As maçãs do rosto apagado. Os dedos roçavam-nas. Be happy - era a música.
Não conseguia sair daquela prisão onde a si mesma colocou. Havia borboletas do lado de fora. De todas as cores: azul, vermelha, amarela, verde, rosa, marrom acinzentado. OH GOSH! Arraste para esse mundo em que se cantam as cores.
Be happy Be happy Be happy cantou assim, cantaram assim, cantei assim (?). Era a música, era a música, era a musica (?).
Eamúsicafundiaaos-o-m-d-o-t-e-c-l-a-d-o-b-e-h-a-p-p-y- eu não conseguia ouvir, ou/vir, ou/v/ir.
Como ser feliz assim o tempo todo?
Ninguém é feliz o tempo todo!
Nem mesmo você.
Nem mesmo Deus.

Be happy - era a música. Not me, baby.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

A distância mais próxima das memórias

"Venha quando quiser, ligue, chame, escreva - tem espaço na casa e no coração, só não se perca de mim"
Caio F.

Olhou. Olhou. Olharam-se. Olharam-se profundamente. Mas não, não se puderam tocar, nem se beijar, nem se entregar. Os dois sabiam que não era só um ímã para atrair seus corpos. Era mais que isso: estava na alma, estava nos sentimentos guardados por ambos. Guardados dentro de um lugar onde apenas um poderia encontrar no outro - e vice-versa. E ficaram ali olhando-se, olhando-se, enquanto em suas mentes vinham filmes revelando os velhos abraços, os velhos carinhos, as velhas (e boas) conversas sobre tudo, sobre nada; os velhos beijos, as velhas ( e inesquecíveis) transas. Ao fundo, Joplin, Jim...
- Lembra-se de quando ficávamos assim horas e horas nos olhando, deitados na cama? - ela dizia com uma voz de choro preso na garganta - Aí, você me pedia, me fazia prometer ficar pra sempre com você.Você lembra? E ele somente inclinava a cabeça para baixo. Ele não conseguia falar, ACIMA DE TUDO, ele não podia, ele não podia falar.
E continuava, mesmo com a dor na garganta:
- Pois bem, estou aqui, como prometi, como eu sempre quis. E você fica aí olhando, não podendo dizer nem ao menos algo. Você sabe que irei embora daqui uns dias, não por vontade, você sabe o porquê - e ele só podia ficar calado...
De repente, um outro alguém, sem bater a porta, entra e salva aquele silêncio desesperado. Ao longe ele a olha. E ela lá, em face ao mesmo tempo funesta, ao mesmo tempo vazia. Ele a olha novamente e vê a gesticulações das palavras cheias de esperanças, saindo daqueles pequenos e delicados lábios: "Nã se perca de mim, por favor, não se perca!".
Saem de cena.

Jul/09

Moscas en la casa

A vida mais doce é não pensar em nada. (Nietzsche)
Os olhos abertos procurando o nada. Nem mesmo o Nada a fascinava mais. Sua mão deslizava ao lado direito da cama sobre o lençol que meses atrás era branco. Nada. Vazio. Se fazia Sol ou chuva ou os dois, ela já esquecera como eram senti-los. Só sabia agora qual era o sentido do escuro.
Levantava, ia ao banheiro. Sentava na privada e olhava o nada. Saía. Ia à cozinha. Comida podre de meses atrás. Ia à sala. A televisão não ligava. Cartas embaixo da porta. Faz semanas, garota, que cortaram a energia elétrica!
Eu sabia que não havia motivos pra levantar, porque tudo era o vazio, era o Nada. Eu pensava o Nada, alimentava o Nada, só se ouviam as moscas na casa fazendo a sinfonia cintilante delas. Pensei em parar o respiro. As moscas pousaram em mim. Ofegante.
Não se soube se o eu era ela ou se ela era eu. Tanto faz agora. Havia dor no coração. Talvez fosse uma daquelas doenças cardiovasculares - pelo menos era isso que tentavam colocar na cabeça. Talvez as moscas um dia irão embora. Enquanto isso esperar, esperar, esperar.

Jun/09

terça-feira, 14 de abril de 2009

Disfarce, por favor.

E é por medo de dizer tantas coisas que incomodam, que procuramos soluções no silêncio. Procuramos refúgios em coisas que nem fazem o sentido nescessário para ocupar o vazio que parece cada vez mais se ampliar. É como passar dias agoniados, sozinhos, sem nenhum tipo de emoção, sem sentir vontade nem ao menos de levantar da cama e enxergar o que há sua volta. É como ter a horrível sensação de que não há nada que lhe traga um belo sorriso no rosto. É como ouvir pessoas dizerem que tudo é fácil, que tudo pode ser melhor se quiser. Tentar, tentar e sempre falhar. É sentir que está perdendo algo que ama muito e não tentar recusar essa perda. É quando viver já não faz nenhum sentindo. É quando não se vê cores, é quando não se vê flores. E não adianta esperar o tempo mudar, afinal os dias parecem eternidades, as poucas coisas que poderíamos estar fazendo já cansamos de fazer. Pode até parecer que não faz muito tempo, mais os dias não tem fim. E quando a noite chega, não conseguimos dormir, rolamos na cama pensando no que poderíamos ter feito. (...)


-Jul : http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=3506011357825030418

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Insônia

A noite enorme
Tudo dorme
Menos o teu nome...


Leminski

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Amor é síntese

Por favor não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu
Se ninguém resiste a uma análise profunda
Quanto mais eu
Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor
Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braço
E eu serei perfeito amor.


Mário Quintana, belo poema.Foi feito para mim hoje?
Talvez sim.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Com título

Tão sombrio é este lugar
Sombrio como teu respiro
Tão frio..
Tão frio para me congelar

O sorriso que te roubam
Põe lágrimas em mim
As lágrima agora te colocam
E o sorriso roubam de mim

Todo trigo plantado
Destruído num só verão
Aquele semeado com árduo trabalho
Tão sonhado...
...

- Oh,não!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Poema para Teresa.

Por vezes você costumava me dizer...
Dizer aquilo que eu sempre espero.
Por vezes, Teresa, eu perdoava você
Perdôo, mesmo quando eu não quero.

Não vejo mais em seus olhos, Teresa..
Não me vejo lá.
Ainda te amo com certeza.
Como eu te amava no começo.Sempre Te amar.

Teresa, ainda me ama?
Ainda me ama, Teresa?
Ainda me ama?
Ainda meam...
Ainda...

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Aí por coincidência eu postei isso hoje..

Aí, eu lembro quando ela me procurou para parabenizar os meus 18 anos e eu não estava.Eu não retornei a ligação para agradecê-la que ela lembrou o meu aniversário.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Flertezinholhar

Se Julieta não tivesse encontrado os olhos de Romeu
Romeu não seria quem foi, quem é
[Não sei]
Nem eu
Seria o que sou
Se não tivesse encontrado os olhos do meu Marquês

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Como se fosse chover

Um sol escaldante às oito da manhã - muitos vidros abertos.Carros amontoados, desorganizados, desenfileirados, parados. Eu olhava o retrovisor em vão. O relógio gritava a cada segundo ao meu intrigante tédio.
De repente, eu senti frio. Um metal roçando a cabeça e parecia em mim.Fechei os vidro subitamente como se logo fosse chover. Observei de longe.
A loira dos olhos claros, num carro importado, caía em pranto sob aquela voz autoritária, de palavras pobres e que causavam medo. A voz pedia que entregasse seus supérfluos, mas aquilo parecia a morte para a moça bem vestida. Todos assistiam a "cena de cinema".
E aquela voz cada vez mais se alterava, mais enraivecia...um estouro!A bela moça vestida de branco, vestia-se agora do mais carmesim. E a voz esvaneceu...
As sirenes, ouvia-se ao longe, ficaram lá presas - entre os carros.E manchete da moça ficou presa lá no jornal do dia seguinte.E eu nunca mais abri os vidros com medo da chuva.



Como pode ser visto, eu não devo ter tirado a nota mais alta; mas é no erro que eu pretendo um dia acertar.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
(Mário de Sá Carneiro - Dispersão)
____
Saudade são águas passadas que se acumulam em nossos corações, inundam nossos pensamentos, transbordam por nossos olhos, deslizam em gotículas de lembranças que por fim, morrem na realidade de nossos lábios.
(Anônimo)
____
Por hoje, somente hoje, não sou eu.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Closer

Mais uma de minhas atrocidades do ano passado (ano perdido). Lembro-me que fiz por inspiração no filme "Closer- perto demais"

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Dia 21



Por toda a minha vida

Meu vem-amado
Quero fazer-te um juramento uma canção
Eu prometo, por toda a minha vida
Ser somente tua e amar-te como nunca
Ninguém jamais amou, ninguém

Meu bem-amado
Estrela pura aparecida
Eu te amo e te proclamo
O meu amor
O meu amor
Maior que tudo quanto existe
Oh, meu amor

Vinícius de Moraes
____________________
Soneto do Amor Total
Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

Vinícius de Moraes

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Movimento socialista

Em: Participe do orkut para ampliar o diâmetro do seu círculo social.


Ana³³ é amiga de Bi@ que é amiga de Sofia S2 que é amigade Pedro 157 que é amigo de V!nny que é amigo de MonIKKK que é amiga de JuliAnA que é amiga de Ga3rieL! que é amigo de Carlos que é amigo de Ceci que é amiga de ninguém.




Obs.: desculpa-me tantos "que", mas em algo (o site), tão útil para nossa vida , não é preciso de muito conhecimento gramatical da língua portuguesa.

terça-feira, 18 de setembro de 2007


Aonde você vai sem mim?



Aonde você vai sem mim?


Aonde você vai sem mim?


Aonde você vai sem mim?


Aonde você vai sem mim?







Fim








segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O assassinato


Tiraram os olhinhos do U
E a elegância do chapéu
Das letras gêmeas;
E ainda querem me roubar as vogais de "QUE"
Que lusa[r] gente invejosa!
Só por que 'os mano' não sabe(m) de tal vitalidade?
Só por que 'os pião' não sabe(m) iscrever?
Mas eu não tiro NÃO!NÃO!
Meu prazer é desenhar
Os olhinhos do U em liqüidificador
O chapeuzinho em vêem -> no plural
Não troco minhas vogais por abreviatura alguma (húm!)
Oras!Que gente invejosa!Que gente preguiçosa!

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Che storia è?

Penso che per vivere
Ci vuole verità,
E non e per niente facile
In questa società,
Dove tutto è un limite
Che soffoca la nostra liberta
Ma che senso ha?
Se tutto corre illogico
Morde e se ne va,
In questo palcoscenico
Chiamato umanità,
Che ci travolge
un'illusione di pietà
Ma chi ci salverà?
Sogni bendati dai lividi e i guaiIntrappolati dentro noi
In questa corsa infinita che ormai
Più nessuno vinceraCosì non va
Che storia è?Che storia è?
Grido di rabbia e mi chiedo perchè
Non ha mai fine
Tutto il dolore che c'è
Che storia è?Ma una risposta dov'è?
Non ci sono regole
Nessuna dignitàIl male è un'abitudine
È la normalita
Come le promesse che
Domani più nessuno manterrà
Ma chi si salverà?
Treni di notte nell'oscurità
Ma dimmi poi dove si va
Stelle di carta davanti a un falò
E fermarsi non si puòIo dico no

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O livro e a árvore só



I stold their smiles and made them mine.

Epígrafo

-
-
-
- Me U.S.A
- usa- me. . . então,né?!
-
-
-

terça-feira, 4 de setembro de 2007

De cor

E tudo era cores
Cores sem vida
Vida essa em flores
Flores sem vida

Vida por onde andei
Andei em flores
Flores que sorrirei
Sorrirei em cores

domingo, 2 de setembro de 2007

Som do silêncio

Desenhar círculos
Escrever palavra
Creio que tenho perdido o dom da fala
A quebra do grito interior
Pelo silêncio do som
Contento-me com x= 0 na minha vida
Ou pior, cair sempre em solução vazia.
Creio que tenho perdido da fala, o dom.

Toma lá dá cá

Puxa!
Puxo!
Empuxo!

sábado, 25 de agosto de 2007

C
..A
......I
.......N
.........D
...........O
..............d
.................a
....................E
........................S
............................C
................................A
.....................................D
..........................................A

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

-

Permita-me uma dança
É a noite da dança dos mortos
Um veneno amordaceu-me
Em meus pequenos lábios
Dance comigo
Ou eu danço com o vento
Dance comigo
Ou deixa-me dançar com os mortos.

Dançar sozinha é o que tenho feito.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Ao dia de ontem


Meu marquês, se tu soubesses o quão
Chorei.Frenesiada duma dor -
Não está comigo aqui agora.Paixão
Seria o começo, já então amor.
Meu marquês, se tu soubesses o quão
Amo-te, espero-te, mas não vens.
Perguntam-me daquela emoção
No meu sorriso.Somente tu tens.
Que os pássaros cantem na janela
E o vento grite e me tire a sofreguidão
Nestes cem anos de vida em cela
Que tenho de viver por obrigação
Viver ao teu lado marquês meu
Mesmo co'a mentira um dia sua
Tu não sabes como dói e doeu
No coração e minh'alma eternamente sua - SOMENTE.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Simplório verso

O tom negro vestiu o branco
Vestiu também minh'alma só
Que por si só e só
Já não tinha nenhum encanto

A chuva molhou o ápice das montanhas
Molhou também meus olhos pequeninos,
De olhares quase um dia vivos,
Até das minhas mãos, as entranhas

Fora tu que me deixara de lado
Sem esperanças para te dar meu Amor
Fora tu que me deixara de lado
Amargurada nessa intensa dor

(Não se preocupas.Sei que não és tu o culpado)

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Por nada

Por fim
As belas tardes se foram
Para mim
A dor afogou-me
Num mar de páginas
Em branco e marfim
Palavras mudas
Palavras cegas
Palavras miúdas e maiúsculas
Serviu-me nenhuma delas
Então
Diz-me o que fazer
Se tudo será em vão?


Já volto!

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

sábado, 21 de julho de 2007

Homem é tudo igual, só muda o tamanho do pau.



Todo homem é igual.O que difere um do outro é a mulher que ele tem; porém ele precisa ser amada e, principalmente,não ser enganada por esse homem ; não ser usada APENAS para o desejo carnal dele.










P.S.: Isso nao é nada pessoal.E isso também não foi irônico, não mesmo.